[A Árvore da Vida] Florença, Abril de 2003
Creio que estas são palavras de uma força tremenda. Cantadas, estas palavras valem mil vezes mais e chegam mil vezes mais longe. Este blog está a ficar lamechas. Ou não. E digo mais: ou não.
Para breve, novos episódios de ausência de sanidade.
Creio que estas são palavras de uma força tremenda. Cantadas, estas palavras valem mil vezes mais e chegam mil vezes mais longe. Este blog está a ficar lamechas. Ou não. E digo mais: ou não.
Para breve, novos episódios de ausência de sanidade.
Acordai,
acordai
homens que dormis
a embalar a dor,
a embalar a dor
dos silêncios vis
vinde no clamor
das almas viris
arrancar a flor
que dorme na raíz
acordai
homens que dormis
a embalar a dor,
a embalar a dor
dos silêncios vis
vinde no clamor
das almas viris
arrancar a flor
que dorme na raíz
Acordai,
acordai
raios e tufões
que dormis no ar,
que dormis no ar
e nas multidões
vinde incendiar
de astros e canções
as pedras do mar
o mundo e os corações
acordai
raios e tufões
que dormis no ar,
que dormis no ar
e nas multidões
vinde incendiar
de astros e canções
as pedras do mar
o mundo e os corações
Acordai,
acendei
de almas e de sóis
este mar sem cais,
este mar sem cais
nem luz de faróis
e acordai depois
das lutas finais
os nossos heróis
que dormem nos covais
Acordai!
acendei
de almas e de sóis
este mar sem cais,
este mar sem cais
nem luz de faróis
e acordai depois
das lutas finais
os nossos heróis
que dormem nos covais
Acordai!
Fernando Lopes Graça
José Gomes Ferreira
José Gomes Ferreira