quarta-feira, abril 25, 2007
E, de súbito
a porta bateu, sozinha, belas raparigas servem refeições a vinte mil pés de altitude sobre o Atlântico,
ou o Índico, sei lá,
o zumbido das balas corre no ar antes do impacto, antes da dor e do alívio, o sol impõe-se no ar antes de mergulhar novamente nas águas, a água que está fria,
não, quente, sei lá,
criaturas que conduzem veículos em tapetes pretos que se estendem por redes e por todo o lado, caixas de luz que mostram um mundo bidimensional, loucos que tresloucados vêem o mundo por um teclado,
as letras do teclado, estão por que ordem, sei lá,
que sorrisos e lágrimas aqueles, a lágrima e o sorriso que o tocou e não mais deixou, seres que discutem o que pensam ser ciência e que pensam que salvam vidas, que pensem, que pensem, efeitos pleiotrópicos, subidas
ou descidas, sei lá,
de curvas e fórmulas de fórmulas de substâncias borbulhantes que alguém há-de experimentar, que invenção, num só dia sol, chuva, neve e vento, num só minuto todo o carinho que um coração pode dar.
Já foi, já aconteceu, repete-se sempre. Deve haver mais alguma coisa a acrescentar a tudo isto, sinto que deve haver, agora não me lembro, há-de bater à porta da minha memória e depois, e só nesse momento, vou decidir se devo abrir.
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2 comentários:
como diria alguém que bem conhecemos: "Quê?"
De qualquer modo, as montanhas por aqui não estão a 20000 pés, mas estão sempre à espera, se for preciso um escape da realidade... Estamos cada vez mais longe da realidade, meu caro.
Ps( e chegou 1 de maio )
já li e reli.
e não comentei.
[porque não sei o que dizer. quando assim é, prefiro calar...]
hoje parei e escrevi para te deixar um * de saudades e esperar que esteja tudo bem.
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