The Asian Railroad*

Algures entre Singapura e Tampín, Malásia, Nov'7

Cinco ou seis horas de viagem por entre floresta, mato cerrado, e povoações mais ou menos pequenas, mais ou menos maiores. Saímos em Tampín, terra que nunca vi, mas que é apenas, no mapa, uma porta de entrada para Malacca para os que se deslocam nos lentos e velhos comboios, outrora imponentes, vindos de norte ou de sul.

Pouco resta dos caminhos de ferro que cruzam a Malásia, propriedade da orgulhosa KTM, soubemos depois. Durante a Segunda Guerra Mundial, os japoneses bombardearam as linhas, os malaios sabotaram os transportes japoneses, o caminho de ferro morreu. O esforço de investimento em estradas e alcatrão forçou o esquecimento de outros meios. Ficam as recordações do embalar das carruagens em terras asiáticas, e as imagens na retina.

*em honra ao Home dos Quins.

The Asian Railroad 2

Singapura-Tampín, na linha para norte da Malásia peninsular, Setembro'07

A hora do Caril (#1)

Singapura-Tampín, na linha para norte da Malásia peninsular, Setembro'07

Esta magazine será dedicada - caso venha a haver mais alguma - a vários tipos de temas. Serão abordados, por exemplo, temas. Temas variados. Assim como coisas.

Não percam o próximo "A hora do caril", com o tema desmistificado.

PS: o autor deste blog nega qualquer relação ou semelhança da rubrica "A hora do caril" com a rubrica "A hora do carril", propriedade desse pasquim comboiófilo "O Home dos Quins".
Mais se acrescenta que há mais a diferenciar um caril de um carril para além de um 'r'. :)

Have yourself

a Colorful weekend.
Like no other.

O Pescador de Passados

Um pescador organiza os anzóis, Ribeira Quente, Junho de 2007

Um Pescador de Passados é todo aquele que busca pacientemente o passado. No longo túnel que marca o caminho até ao presente, as águas são agitadas, os afluentes incertos.

Somos todos nós, porventura, pescadores de passados, exploradores constantes de recordações que ficaram impressas na retina do lobo occipital, maravilhas e catástrofes neuronais, bem marcadas, mais ou menos aderentes, por vezes indeléveis. O Passado não se procura, pesca-se. Já sabemos onde está, já aconteceu. Já a arte da pesca, essa, não é simples. Quem melhor pesca o passado, melhor lança a linha para o futuro.

Todos os dias espero não perder a cana, e procuro os anzóis. Quanto ao isco, o isco há-de vir.

Abram portas,

Algures na calma da Beira Baixa, Agosto de 2007

e procurem.
Da Fuga de Um Grito a Performar-me a ti.
3 de Novembro de 2007.
Transforma B, Torres Vedras.

A não perder. (ver mais, aqui).

(Não vou poder estar lá. Boa 'Performarção', Joana :)