terça-feira, abril 25, 2006
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Vinte e cinco de setenta e quatro. Vinte e cinco de dois mil e seis.
O futuro deste território onde vivem mais de mil histórias e muito para cima de mil almas viaja, viaja sem parar. É uma criança num comboio, embalada pelo movimento, de atenção volátil, de coração que se distrai pelo jogo de luzes e sombras que as janelas, presentes em redor, deixam transparecer, em reflexos no tecto, nos olhos, nos outros. A criança do doce olhar e de heróica origem, reza a história, viaja num comboio. O futuro viaja num comboio.
Sentada no chão, a criança não sabe em que linha se encontra e que rumo segue; não tem de saber, é uma criança. E não sabe qual é a estação terminal.
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5 comentários:
Acho que os pais lhe disseram que iam para as Devesas, mas pelos vistos sairam a seguir a Espinho... :p
o futuro viaja num comboio...
então volta?
...
*
Nope. É um bilhete só de ida, e sem limitação de tempo.
É assim que vai a Democracia em Portugal, uma criança que não sabe em que rumo segue.
Não anda é de comboio.... É mais de carrinho. O carrinho Audi, Porche, etc...
Mas cuidado, é preciso saber a linha, porque... se for a linha do Douro ainda lhe pode cair uma luz em cima. Aí a paisagem torna-se ainda mais diferente e alternativa.
Moral da história. Os políticos que se ponham a pau, com os comboios ninguém brinca. Nunca se sabe quando lhes pode passar um por cima, ou quando lhes cai uma cena qualquer do tecto!!
Tenham muuuuuuuuuuuuuuuuuuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiittttttttttttoooooooooooooo CUIDADO!!
«Se eu voltar a ter olhos, olharei verdadeiramente os olhos dos outros, como se estivesse a ver-lhes a alma.
Dentro de nós há uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos»,
José Saramago
"Ensaio sobre a cegueira"
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