quarta-feira, maio 31, 2006
Não quero perder a comunicação
Não quero perder a comunicação com o mundo que me rodeia. Cada vez mais a densidade de posts é menor. Cada vez menos há algo de mais a dizer. Mas, daqui até lá - o Lá - não quero nem vou cortar canais de comunicação. Vou é estar um bocado mais ausente e alheado de tudo.
Claro é que não estarei alheado o suficiente da realidade para deixar de escutar o ministro António Costa a dizer, em directo, sobre a missão dos GOE e da GNR em Timor, o "voo aéreo". É bom saber que alguém está ciente da dificuldade deste tipo de missões. O facto de envolver um 'voo aéreo' põe dificuldades que só muito treino permite ultrapassar, e envolve uma capacidade organizativa acima da média. É muito ar dentro daquela cabeça para permitir voos lá dentro....
(perdoem-me o tema fácil e estúpido, mas a falta de temas na minha cabeça impões soluções de recurso... é um caso diferente, a minha cabeça já está tão cheia que nem tem espaço para ar...)
quinta-feira, maio 25, 2006
I can't see
... beyond the horizon. Does this mean I lack perspective?
I know the landscape, though; everyday I perform my attempt to learn to know it better and better; I hope the landscape will accept me. It is not my wish to fight the landscape to reach the horizon: the latter must become my most dedicate ally, and so I will make myself its most wonderful passenger.
You see, the landscape can't be reached. You see, chap? The concept of landscape is abstract.
To touch it one must become the absctract. Dream, dream, dream. Then, you'll reach it, you'll see,
you
will see.
segunda-feira, maio 22, 2006
Torsade des pointes
Aqui está, Daniel. Este post é para ti, e para os demais leitores deste blog ininterruptamente e inflexivelmente informativo.
O Torsade des pointes é uma taquiarritmia ventricular de complexos QRS polimórficos associada a um intervalo QT longo (que geralmente precede o traçado electrocardiográfico acima). O registo assemelha-se a uma oscilação em torno da linha de base, daí o nome.
Tenho dito.
Abraço!
domingo, maio 21, 2006
Dá-me a tua mão
sábado, maio 20, 2006
The clock is ticking...
... e já só falta um mês. Um mês. Não deixa de ser uma data simbólica, mas, de facto, falta apenas um mês, um doze avos de um ano, aproximadamente, 30 dias para os amigos, e mais uns trocos de umas horas. Pois é, pois é.
(...) entretanto, num pequeno país no bairro ocidental da Europa, numa estação de rádio conceituada que começa por T, acaba em F e tem um S pelo meio, interrompe-se um discurso da Manuela Ferreira Leite para "irmos até ao estádio da Luz". Sim senhor, que belo país. E penso eu, falta um mês.
quinta-feira, maio 18, 2006
Run(a)way
gpm on taxiing position on runway L-five-right.
gpm, after take off climb to five thousand feet, turn left heading 2-6-0 and contact flight control on one one decimal three.
gpm on runway L-five-right, wind's calm, cleared for take off. gpm goodnight.
terça-feira, maio 16, 2006
Fishing (ou mas que raio é isto?)
Aqui está.
O momento chegou, o momento em que me perguntei pela centésima-quinta vez "mas que raio é que estou para aqui a fazer??!"
Ao fim destes últimos divertidos meses, chego finalmente à conclusão de que tomei a opção com mais trabalho. De início as opções eram
1) estudar e tornar a vida uma coisa ainda mais surreal;
2) dedicar-me à pesca.
E é isto. No fim de exaustivas análises de índole estatística, cheguei à conclusão de que este é o caminho com mais trabalho. É mais fácil pescar com uma cana de pesca. Apesar de ainda não ter tentado pescar com livros, a minha avaliação indica que este não é um bom método, e vem apoiar o facto de não existir qualquer descrição na História de tentativas de pesca com o Harrison's. Nunca na Natureza um ser vivo tentou obter alimento assim, o que prova que é um método francamente estúpido. Admito que estava enganado, e, se me queria dedicar à pesca, o outro método era o melhor.
domingo, maio 14, 2006
"Senta-te aí"
... visto de um outro ângulo (ver aqui o primeiro ângulo). Eu é que cheguei mais longe do que podia. Em poucos posts, plagiei a ideia principal de outros posts, noutros blogues, para construir o meu. No melhor de tudo isto, não tenho de pagar direitos de autor. A vida é, de facto bela. Simultaneamente, enquanto escrevo estas palavras, teclo no messenger com um dos autores do blog plagiado, e digo-lhe que vou publicar qualquer coisa.
E não se ignore o facto de o título deste post não ter qualquer nexo a não ser o próprio plágio. Plagiar é bom, meus amigos. Até a loucura total eu começo a plagiar...
Adenda: Imagine-se que Portugal tinha plagiado o bom desenvolvimento de outros países. Hem?
quinta-feira, maio 11, 2006
Row, row, row your boat
Row, row, row your boat,
Gently down the stream.
Merrily, merrily, merrily, merrily,
Life is but a dream.
sábado, maio 06, 2006
Interrompemos a Programação Actual (#5)
... para informar da tão ansiada estreia da longa metragem MI:III: The train quest.
O filme, antecipado como um blockbuster de proporções nunca antes vistas, capaz de remeter o congénere Titanic da categoria "filme de nojenta qualidade e de estupidez notável altamente premiado" para "filme de nojenta qualidade e de estupidez notável altamente premiado mas nem tanto", estreou hoje e conta com a participações dos actores Pedro e Inês, anteriores galardoados com o prémio CP. Nesse ano de vitória, convém relembrar, a CP atribuiu este prémio máximo aos dois actores, para os retirar nos minutos imediatamente seguintes numa operação de "contenção da despesa". Os galardoados tiveram ainda de pagar do bolso deles uma pequena quantia para ajuda de custo.
Mencionada em publicações de referência como o blog Novocaine, onde se pode ler
"A verdadeira missão impossível, a das séries, continua hoje na busca impossível por locomotivas quase desconhecidas.", a longa metragem de 96horas (cerca de 4 dias) conta a história da missão quase impossível de descobrir uma locomotiva a vapor da CP em bom estado de conservação.
Os responsáveis da CP, quando entrevistados sobre a rodagem deste filme, limitaram-se a negar e a classificar tudo como uma história fictícia. "Encontrar uma locomotiva a vapor da CP em bom estado de conservação é como encontrar o Benfica sem dívidas; por outras palavras, não é minimamente credível e é totalmente fictício. Que bela imaginação, nesse guião!" Mais à frente na entrevista, o responsável pela imprensa da CP ainda acrescentou "essas locomotivas antigas servem para canteiros de flores, como todos sabemos. Vêem flores nesse filme? Claro que não!".
Já dos actores participantes, Pedro desvalorizou: "a CP mais uma vez usa o mesmo discurso para poupar em novos. Eu ando pouco de comboio, mas sei que este filme poderia basear-se numa história verídica."
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